As atividades nas escolas municipais de Marituba seguem obedecendo ao cronograma definido pela Secretaria Municipal de Ensino (Semed). Nesse período inicial de ensino remoto, estão sendo desenvolvidas atividades relativas à distribuição da diagnose (português e matemática), que consiste numa avaliação para nivelamento dos alunos.
Silvio Emerson, diretor da escola municipal Teresa Cora, próxima ao Residencial Viver Melhor Marituba, informa que já fez a distribuição da diagnose e até esta sexta-feira (16), receberá os formulários devidamente preenchidos. “A entrega da diagnose se deu na semana passada. Os pais vieram até a escola pegar e levar até os alunos, seus filhos, para fazer as atividades. Desde o dia 12 de abril estamos recebendo de volta, para ficarmos sabendo como é que está o nivelamento dos alunos e a situação real das turmas da escola. A partir daí, vamos traçar metas e um cronograma para que todos esses alunos sejam alcançados com um ensino de qualidade”, reforçou o diretor.
Segundo a coordenadora pedagógica da Semed, Joelma Calandrine, as questões elaboradas para essa etapa de diagnose foram norteadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Política Educacional de caráter normativo para a educação básica. “Elaboramos as questões de diagnose, norteadas pela BNCC e pelo currículo municipal. E as escolas têm autonomia para criar estratégias para a distribuição dessa diagnose, que está organizada pelas etapas: educação infantil, fundamental e EJA”, informou.
Atualmente, a equipe pedagógica da Semed faz a revisão dos cadernos de atividades dos alunos da rede municipal de ensino. “Nosso trabalho iniciou no dia 9 de abril e deverá se concluir até o dia 23”, declarou a coordenadora. Os cadernos serão utilizados pelos estudantes que não têm acesso à internet e precisam ser avaliados. “Eles apanharão o material nas escolas e resolverão as questões em casa, integrando as atividades remotas por conta da pandemia”, afirmou Joelma Calandrine.
Aulas remotas – Segundo a titular da Semed, Eny Leite, “o plano prevê 200 dias letivos e se baseia em aulas no modelo remoto, de forma virtual e com ensino híbrido, que inclui aulas presenciais”.
Para a professora Amanda Gomes, da Escola Parque das Palmeiras, neste ano, foi necessária uma adaptação às mudanças no modo de ensino. “Passamos a trabalhar em casa e tudo ficou muito intenso. Hoje, a sala de aula passou do ambiente físico para o ambiente virtual. Tivemos algumas dificuldades para nos adaptar a todo esse processo. E os nossos alunos também. Alguns deles têm acesso limitado e por esse motivo nós gravamos a aula e disponibilizamos aos alunos que não têm acesso à plataforma virtual”, explicou.
Rodrigo Pereira, pai da Rebeca Pereira, aluna do Colégio Centro Educacional Pimpolho, elogia a atuação da Semed. “O projeto que está sendo feito pela prefeitura, via Secretaria de Educação, está muito bom. Estou acompanhando desde o início. O conteúdo programático é excelente. Sei que o momento é novo e muita gente ainda está se adaptando, mas eu tenho certeza de que o projeto das aulas online está sendo muito bem feito. E eu tenho certeza que quando voltar à normalidade, os alunos não sentirão tanta dificuldade. Claro que o presencial é muito melhor, mas o papel das aulas online está sendo feito com excelência”, avaliou.
Texto: Rosa Borges
Fotos: Wenderson Santos e Paulo Muniz (reprodução de vídeo)